domingo, 25 de dezembro de 2011

A Importancia do brincar, do lúdico na formação do indivíduo

O Falar sobre o brincar parece uma coisa fácil, no entanto, não é bem assim. Muitos autores, filósofos, psicólogos, antropólogos, educadores, artistas há muito tempo e de formas bem diferentes, vêm explicando, com muita sabedoria, o que brincar têm significado ao longo da história do homem.

O jogo e a brincadeira infantil são formas da criança manejar experiências, criar situações para dominar a realidade e experimentá-la. Segundo Teles (1999) brincar se coloca num patamar importantíssimo para a felicidade e realização da criança, no presente e no futuro. Brincando, ela explora o mundo, constrói o seu saber, aprende a respeitar o outro, desenvolve o sentimento de grupo, ativa a imaginação e se autorealiza. Teles (1999) acrescenta que criança que não brinca que desenvolve muito cedo, a noção do “peso” da vida, não tem condições de se desenvolver de maneira sadia e que de alguma forma, esta lacuna irá se manifestar em sua personalidade adulta. Dificilmente conseguirá soltar-se, ser feliz com as pequenas coisas e sentir um prazer genuíno. Teles (1999) explica que brincando a criança também coloca para fora as suas emoções e personaliza os seus conflitos. O brincar estimula a criatividade, a imaginação, aprofunda, para a criança, a compreensão da realidade.

Conforme Teles (1999) a brincadeira, o jogo e o humor colocam o indivíduo em estado criativo. Entretanto, se a brincadeira que estimula a criatividade só pode florescer num ambiente de liberdade e flexibilidade psicológicas, de busca de prazer, de autorealização, deve-se concluir que o desenvolvimento daquela encontra-se profundamente vinculado aos objetivos educacionais. O brinquedo não só possibilita o desenvolvimento de processos psíquicos, por parte da criança, como também serve como instrumento para conhecer o mundo físico (e seus usos sociais) e, finalmente, entender os diferentes modos de comportamento humano (os papéis que desempenham, como se relacionam e os hábitos culturais...).


O Brincar Sensação

Brinquedos, jogos e brincadeiras - através deles, crianças e adultos têm compartilhado sensações, emoções e sentimentos reais. No brincar, corpo e mente e almas se manifestam espontaneamente e, num misto de fantasia e realidade, cada um se envolve e vivencia cada experiência de maneira única, exclusiva e intransferível.
Brincar é sacudir um chocalho para se distrair com seu barulho, é o impulso de correr à exaustão para conseguir alcançar o amigo no pega-pega, é a sensação de girar num corrupio até cair, é o encantamento e o devaneio de ficar por longo tempo admirando as surpresas dos movimentos de uma geringonça, é, também, o frio que dá na barriga lá em cima de uma montanha russa.
Brincar é sentir o prazer das sensações extremas, é tentar conhecer os próprios limites, é sair por instantes da realidade, é a entrega aos sentidos, é elevar os pensamentos até o nada, é igualar a alma às dos poetas.


 O Brincar Imitação
Rituais religiosos, cenas da vida social e mesmo da vida econômica, comportamentos e gestos do mundo adulto, do passado ou do presente, há muito vêm sendo reproduzidos e simbolizados nos brinquedos e nas brincadeiras infantis.
As crianças gostam de imitar o que as "pessoas grandes" lhes apresentam e, engana-se aquele que pensar que só imitam aquilo que é aparente. Através da imaginação e da fantasia, brincando, elas sentem prazer de se fazer parecer com os adultos e, aos poucos, hábitos, comportamentos e valores são verdadeiramente incorporados.
É, então, nas brincadeiras de faz-de-conta que as crianças encontram a possibilidade de representar o mundo de forma mais integrada. Criam uma realidade fictícia, imaginam o que bem entendem, podem se aproximar ou se afastar da imagem que têm dos adultos e, a seu modo, imitá-los. Entre os amigos trocam de papéis: é pai, mãe, marido, mulher, médica, boiadeiro ou herói.

O Brincar Submissão

O brincar também se manifesta no jogo que tem como uma de suas principais e interessantes características o fato de que, quem joga, aceita se submeter, voluntariamente, às regras estritamente estabelecidas, seja por satisfação e vontade de participar, seja por obstinação de vencer um desafio ou uma meta.
Ora às bem simples, ora às mais difíceis ou complexas, a submissão às regras torna os participantes iguais, uns perante aos outros, com as mesmas chances de ganhar ou perder. Isto se vê não apenas nos jogos de cooperação onde todos partem em busca de um objetivo comum, mas também nos jogos de competição onde apenas alguns conseguem vencer por mais sorte, ou melhor, desempenho.
Riso, raiva, expectativa, surpresa, desespero, choro, euforia são sentimentos que acompanham os jogadores e aqueles que, de fora, mas de espontânea vontade, estão envolvidos torcendo, sofrendo ou vibrando.

O Brincar Liberdade

Se estiver bom à gente quer continuar a brincar, se estiver ruim a gente simplesmente sai da brincadeira, dá um click. Cada um decide quando está brincando e o momento em que quer sair da brincadeira. É assim que acontece com as crianças bem pequenas, com as que desejam imitar os adultos, com as que querem representar as coisas do mundo do qual elas não participam. É assim quando se pula amarelinha ou se controla o mouse num jogo de computador. É assim, até para quem decide entrar num jogo e perder o tempo todo. Brincar se iguala ao sentimento de liberdade plena de pensar, de agir, de sentir, de criar e de se expressar. Brincar é a liberdade total de criar fantasias, de imaginar situações fictícias, de imitar ou transformar a realidade de forma descompromissada.

Esquecemo-nos que fomos crianças um dia, e por isso, não conseguimos nem mais brincar, nem reconhecer que as crianças, verdadeiramente, preferem e precisam brincar muito, muito, muito, para assumirem de forma plena a própria vida.

As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitara as brincadeiras em grupo. Mesmo depois que uma criança ganhou a confiança em brincar com outras, ela gostará, às vezes de voltar a brincar sozinha ou apenas na presença de amigos, sem colaboração de qualquer parte.

À medida que cresce vai incluindo mais tipos de brincadeiras em sua vida.

Assim aos dois anos ela não é capaz de brincar cooperativamente, mas aos quatro já consegue. As brincadeiras sociais vão-se desenvolvendo a proporção que ela descobre como se comunicar com as outras crianças, usando a palavra. Mas as outras crianças são sempre rivais e, quando encontra problemas com elas recorre à mãe.

Aos três anos começa a brincar mais com outras crianças, fica feliz em ser aceita no grupo. A partir dos quatro anos, participa de jogos de faz-de-conta, brinca de forma cooperativa simples, em paralelo, solitária. Nessa idade gosta de todos os tipos de atividades lúdicas.


Tipos de brincadeiras



Brincadeiras solitárias

Brincar pode prender totalmente a atenção da criança. Há muito que explorar no mundo: forma, textura (áspero, liso, escorregadio), consistência (duro, mole, macio), cor, gosto. Tudo deve ser explorado, sentido, cheirado, experimentado. No inicio a brincadeira significa isso. Frequentemente em silêncio, às vezes fala consigo mesma.



Brincadeiras em paralelo

Brincará sozinha passando boa parte de tempo ao lado de seus novos amigos, sem fazer esforço para estabelecer contato. Contentar-se-á em brincar ao lado de outras crianças, em paralelo e se absorverá na própria atividade. A fala não é geralmente dirigida a alguém em particular.



Brincadeiras com outros grupos

Mostra interesse nas atividades de outras crianças. No inicio tal interesse parecerá bastante passivo, e bom espaço de tempo será gasto simplesmente na observação.

Os primeiros movimentos em direção a juntar-se às brincadeiras de grupo podem tanto ser tranqüilos quanto tempestuosos. Isto depende do grupo em questão e da criança que se pretende juntar-se a ele.





sábado, 10 de dezembro de 2011

Livro de Receitas


Creche Municipal Acalanto



Livro de receitas



                                                                                          
  
                 Turma: Maternal 3
                 Professora: Sandra






Pão de cenoura

 Ingredientes

3 cenouras grandes

100 gramas de fermento para pão

2 copos americanos de açúcar

½ copo americano de óleo

½ copo americano de água morna

2 ovos

1 pitada de sal


Modo de Fazer

Bater tudo no liquidificador, virar em uma bacia e ir acrescentando a farinha de trigo aos poucos até dar o ponto.

Deixar descansar e fazer os pães.



 Bolo de Abóbora

Ingredientes

2 xícaras de chá de abóbora cozida

1 xícara e meia de açúcar

2 colheres de sopa de margarina

1 colher de sopa de fermento em pó

1 xícara de leite em pó

2 xícaras de farinha de trigo

3 ovos


Modo de Fazer

Bata no liquidificador a abóbora e os ovos com ½ litro de água e as duas colheres de margarina. Coloque dentro de uma tigela de vidro ou plástico e acrescente a farinha de trigo, o açúcar e o fermento.
Unte uma forma média redonda com furo no meio ou tabuleiro e coloque a massa
para assar em forno médio. Deixe ficar moreno.



Picolé de Banana


Espetar uma banana descascada e colocá-la no congelados.
Após congelada passá-la no chocolate derretido ou leite condensado, pode-se se quiser passá-la no coco ralado ou crocante de arroz ou castanha de caju.

Pode-se comer ou deixar na geladeira para endurecer o chocolate.



 Geléia de casca de banana

 Ingredientes

05 xícaras de chá de cascas de banana bem lavadas e picadas.

02 e meia xícaras de chá de açúcar.


Modo de Fazer

Cozinhe as cascas, em pouca água, até amolecerem. Retire do fogo, escorra, reserve e deixe esfriar. Bata as cascas e a água no liquidificador (a água do cozimento deve ser reservada).
Passa-se tudo por uma peneira grossa, junte ao açúcar e leve ao fogo mexendo sempre, até desprender do fundo da panela.


Sucos

 De abóbora 1

Um copo de abóbora cozida, seis laranjas. Bater tudo no liquidificador (a abóbora com casca e a água do cozimento), misturar com o suco de laranja. Adoce a gosto.


 De abóbora 2

Cozinhe meio quilo de abóbora madura. Bata no liquidificador com dois copos de água até ficar cremoso. Acrescente raspas de limão, um pacote de suco de tangerina, um e meio litros de água e adoce a gosto.


De inhame

Dois inhames crus de tamanho médio, um e meio litros de água, bater no liquidificador até ficar cremoso. Acrescente duas colheres de sopa de leite em pó, oito colheres de sopa de caldo de limão, um e meio litros de água e folhas de hortelã (opcional).



 Leite Condensado Caseiro
 Ingredientes
 1 copo de leite em pó
1 copo de açúcar cristal
½ copo de água fervente
Modo de Fazer
 No liquidificador coloque todos os ingredientes e bata por cinco minutos ou até obter a consistência de leite condensado. Retire do liquidificador e coloque em um pote com tampa. Leve a geladeira por aproximadamente 2 horas.


Doce de Gelatina
 Ingredientes
Uma lata de leite condensado, margarina e pacote de gelatina do sabor de sua preferência.

Modo de Fazer
 Misture tudo e mexa no fogo até dar a ponto. É igual ao brigadeiro só muda o ingrediente, substituindo o chocolate pela gelatina.



Brigadeirão de Forno


 Ingredientes
2 latas de leite condensado
2 latas ( a mesma medida acima)
6 gemas
6 colheres de chocolate em pó (meio amargo)
1 ½ colher de manteiga

Modo de Fazer
Bata tudo no liquidificador e coloque em forma untada de margarina e leve ao forno em banho Maria.
O ponto fure com um palito, se sair seco está pronto.


Limonada Diferente
 Ingredientes
2 limões
1 litro de água com gás
Açúcar ou adoçante

Modo de Fazer
 Esprema os limões, junte o açúcar, acrescente a água com gás, misture.

Maça do Amor

Ingredientes

04 xícaras de chá de açucar
02 xícaras de chá de água
01 xícara de chá de groselha
01 colher de cremor de tártaro
corante vegetal vermelho (se necessário)

Modo de  fazer

Leve o açucar, a água, a groselha, o cremor de tártaro e o corante ao fogo em uma panela até formar uma calda em ponto de fio. Á parte espete um palito de sorvete em cada maça já limpa e seca.
Em seguida retire a calda do fogo e vá passando as maças, mergulhando-as na calda e colocando-as para secar sobre o mármore untado.
Deixe secar e sirva.
Obs: Para que as maças fiquem mais firme rápido, mergulhe-ae na água gelada assim que forem passadas na calda.











PORTFÓLIO

PORTFÓLIO

 Os alunos ao final do ano letivo levam para casa um Portfólio.
Mas antes a faília tem um ou dois contatos durante o ano com o material para que junto com as crianças tecam comentários sobre atividades, fotos registros, anotando-os nas folhas.


O que é um Portfólio?

Registro de indicações da construção de conhecimento do aluno ao longo do desenvolvimento dos projetos.

Coletâneas de atividades que apresentem as evidências da aprendizagem.

Registros das pesquisas realizadas pelo aluno.

Amostras de trabalhos: artísticos, ditados da criança, amostras de registros etc.

Registros de memória.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Professores Apaixonados





Professores/ professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem à hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos. Não há pretextos que justifiquem, para os professores
apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Os professores apaixonados querem tudo.Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.


 Gabriel Perisse

domingo, 13 de novembro de 2011

Jornalzinho eletrônico Acalanto

CRECHE MUNICIPAL ACALANTO

JORNAL INFORMATIVO

 

Reciclar, preservar, não poluir, sustentabilidade... São palavras e conceitos que nos alertam para a responsabilidade de cada cidadão no cuidado com o meio ambiente . A água elemento natural e finito, que deve ser entendido dessa forma, para a conscientização de todos . Já que o homem vem ao longo dos tempos, destruindo este elemento essencial para a vida no planeta.

Que se fale da água com abundância, que se use a água com consciência, com respeito de quem sabe da história da vida que ela contém, com a certeza de que sem ela não há vida”.



Os 10 mandamentos dos amigos do planeta

1. Jogue o lixo no lugar certo.

2. Poupe água e energia.

3. Não desperdice.

4. Cuide dos animais e plantas.

5. Ajude a defender as árvores e florestas existentes.

6. Não polua.

7. Coleta seletiva do lixo.

8. Conheça e conviva com a natureza.

9. A natureza não vota e não se defende .Faça você por ela!

10. Crie um grupo de amigos ou uma associação ou participe de uma ONG.

O abastecimento de água e coleta de esgoto da população de Volta Redonda, até 1969 era precário, atendendo apenas parte da população onde 80% eram realizados pela CSN e 20% pela PMVR. Surgiu assim a necessidade de se criar um órgão autônomo que atendesse a essa demanda.
Em 19 de dezembro de 1967, através da deliberação 901, foi fundado o SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto como autarquia municipal, dispondo de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com competência para:

  • Estudar, projetar, executar e contratar obras relativas a construção, ampliação, remodelação dos sistemas públicos de abastecimento de água e esgoto.
  • Coordenar e fiscalizar os convênios entre os municípios e órgãos federais e estaduais.
  • Operar, manter, conservar e explorar os serviços de água potável e esgoto sanitário.
  • Ampliar multas, fiscalizar e arrecadar tarifas de água e esgoto.
  • Exercer quaisquer outras atividades com sistemas públicos de água, compatíveis com as leis gerais e especiais.

O SAAE começou a funcionar em 1º de janeiro de 1968, dando início às suas atividades através da Estação de Tratamento de Água Santa Rita, atendendo a 20% da demanda de abastecimento da cidade.

domingo, 6 de novembro de 2011

Campos do Saber

CORPO E MOVIMENTO

O movimento é uma linguagem, a qual permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas de seu teor expressivo. Sendo assim é uma linguagem tão importante como as outras.
Os espaços (externos e internos) devem ser amlos para acolher as manifestações da motricidade infantil
Os objetos e materiais devem ser um fator organizador da atividade expressiva e instrumental
tempo de contenção motora ou manutenção de uma mesma postura devem ser adequados às possibilidades motoras das crianças nas diferentes idades.
O ambiente e o tempo devem estar em harmonia com as diversas atividade da rotina, desde as de cuidado com a saúde até aos projetos de trabalho em áreas específicas do conhecimento. A partir daquilo que as crianças já sabem fazer em relação ao espaço e aos objetos, se organizam atividades diversasque exijam o aperfeiçoamento das capacidades motoras, ou que tragam novos desafios.

OBJETIVOS

Familiarizar-se com as imagens do próprio corpo;
Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressarem-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular etc., desenvolvendo atituud de confiança nas próprias capacidades motoras;
Explorare utilizar  movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.,  utilizando diversos objetos;
Conhecer, valorizar e apreciar, desfrutar de algumas das diferentes manifestações de cultura corporal presentes no cotidiano;
Organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais simples.

CONTEÚDO

Expressividade corporal; O corpo e o movimento; O corpo e os espações físicos e sociais; Domínio dos movimentos com vistas à expressividade; Conhecimento do corpo humano; Higiene corporal;Jogos simbólicos e dirigidos; Dramatizações; Músicas; Coordenação motora.

AVALIAÇÃO

Sistemática e em todos os momentos.




Campos do Saber

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
A Educação Infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades d comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao desenvolvimanto gradativo das capacidades associadas às quatro competências linguísticas básicas: falar e escutar, ler e escrever.
A linguagem oral está presente no cotidiano e na prética das instituições da educação infantil à medida que todos que dela participam: crianças e adultos, falam, se comunicam entre si, expressando sentimentos e idéias.
Quanto mais as crianças puderem falar em situações diferentes, como contar o que lhes aconteceu em casa, contar histórias, dar um recado, explicar um jogo ou pedir uma informação, mais poderão desenvolver suas capacidades comunicativas de maneira significativas.
O contato com a linguagem escrita por seus diferentes portadores  textos, como livros, jornais, embalagens, cartazes, placas de ônibus, outdoors...a partir desse intenso contato, as crianças começam a elaborar hipóteses sobe a escrita. Dependendo da importância que tem a escrita no meio em que as crianças vivem e da frequência e qualidade das suas interações com o objeto de conhecimento, suas hipóteses a reapeito de como se escreve ou se lê podem evoluir mais lentamente ou mais rapidamente.
Aprender a ler e a escrever fazem parte de um longo processo ligado à participação em práticas sociais e de leitura e escrita.

OBJETIVOS

Crianças de 0 a 3 anos:
participa de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar desejos e, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral, contando suas vivências;
interessar-se pela leitura de histórias;
familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros, revistas, histórias e quadrinhos, etc.

CONÉÚDOS

A aprendozagem pressupõe uma combinação entre atividades inéditas  outras que se repetem.
A oralidade, a leitura e a escrita devem ser trabalhadas de forma integrada e complementar, potencializando-se os diferentes aspectos que cada uma dessas linguagens solicita das crianças.

de 0 a 3 anos:
uso da linguagem oral para conversar, comunicar, relatar suas vivências e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interações presentes no cotidiano;
participação em situações de leitura de diferentes genêros feita pelos adultos como contos, poemas, parlendas, trava-línguas;
participação em situações cotidians nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita;
observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos.

Além da conversa constante, o conto, a música e a escutade histórias também proporcionam o desenvolvimento da oralidade. A leitura pelo professor de textos escritos, em voz alta fornece às crianças um repertório rico em oralidade e em sua relação com a escrita.

A crianças desde muito pequenas, podem construir uma relação prazerosa com a leitura. Compartilhar dessas descobertas com seus familiares é um fator positivo na aprendizagem das crianças, dando sentido mais amplo para a leitura.

AVALIAÇÃO

A observação é o principal instrumento para que o professor possa avaliar o processo de construção da linguagem pelas crianças.





sábado, 1 de outubro de 2011


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Interpretação do Desenho Infantil

Interpretação do desenho infantil
como recurso auxiliar no processo de aprendizagem


 Lidiane Lancioni
Professora psicopedagoga clínica e tutora da oficina



Através do desenho de uma criança é possível analisar seu carácter, sua personalidade, temperamento e carências.
É possível também através do que a criança desenha, descobrir e reconhecer as fases pelas quais a criança está a passar, suas dificuldades, bem como seus pontos positivos. .

O desenho é quase sempre, a primeira grande obra das crianças.
Representa seu primeiro tesouro expressivo, já que através dos desenhos dizem muitas coisas de si mesmas.
Pode ser que esta seja a razão pela qual muitos pais estão cada dia mais interessados pelos desenhos que fazem seus filhos.
O desenho pode-se converter, em alguns casos, no termômetro do estado de ânimo da criança, já que traduz o que a criança sente, pensa, deseja, o que a deixa inquieta, alegre ou triste.
Cada criança é um mundo, e isso se vê em seus desenhos.
Se você pede a um grupo de crianças que desenhe uma casinha de campo, todos os desenhos sairão diferentes.
Podem parecer-se em algo, mas jamais serão iguais.

Além disso, deve-se considerar que os desenhos também seguem algumas etapas que poderíamos apontar como:
- a etapa do rabisco (garatujas) - dos 3 aos 6 anos de idade
- a etapa do realismo fortuito - dos 6 aos 9 anos de idade
- a etapa do realismo falhado - dos 9 aos 12 anos de idade
- a etapa do realismo intelectual - dos 12 aos 14 anos de idade
- a etapa do realismo virtual - a partir dos 14 anos de idade
Entre 2 e 3 anos de idade, a criança ainda não faz desenhos com significado representativo. Gradativamente a criança vai expressando traços mais significativos, entre os 2 e 3 anos, o que se nota são traços leves, ou fortes, pequenos rabiscos.
Entre os 3 e 5 anos de idade, a criança já tenta desenhar de acordo com a sua realidade, e conforme a própria percepção.
Evidente que ainda são traços sem grande expressão, mas que para a criança tem todo um sentido.
Alguns significados de alguns desenhos:
Árvore:
Refere-se ao físico, emocional e intelectual da criança, Quando o tronco da arvore é alto e largo, revela que seu filho tem muita força na superação dos problemas. Quando o tronco for pequeno e estreito, revela vulnerabilidade às complicações.Se houver excesso de folhas, a criança tem grande ocupações talvez em excesso. Se houver poucas folhas, e galhos a criança está triste.
Casa:
Desenho de uma casa grande, demonstra grande emotividade, se for uma casa pequenina seu filho demonstra que é uma criança retraída.
A chaminé
A fumaça: Se for traço simples é sinal de que a criança reage favoravelmente a uma certa influência emotiva vivida no seio familiar.
Nuvem densa e escura: Sua reação é desfavorável.
Traço muito fino: Ou o fogo apagou ou que acaba de se acender.
Fumaça ligeira: Combinada com janelas grandes e cores alegres, indica um fato novo na família. Se forem cores apagadas e faltarem personagens importantes e uma fumaça tênue, a situação familiar não anda bem.
Se for intermitente: Situações difíceis de administrar. Existência de um pequeno problema.
Se for uma grande nuvem negra: Tormenta familiar.
As janelas
Quanto mais janelas, mais curiosidade sobre o que se passa ao seu redor.
Janelas pequenas pedem que sejamos discretos, não dar a impressão de que estamos vigiando seus mínimos gestos. É uma criança introvertida e nos pede que a deixemos em paz.
Janelas grandes refletem curiosidade diante da vida.
Barco:
Desenhar barco significa que a criança adapta-se facilmente a imprevistos.
Barcos grandes, revela que seu filho não gosta de mudanças e aprecia ter controlo da situação, se for barco pequeno seu filho é sensível, e tem grande intuição.
Flores:
desenhar flores significa que seu filho é uma criança alegre e feliz.
O especialista deve levar em conta a condição biográfica e familiar da pessoa que desenhou, bem como sua história pessoal, que servirá como marco de referência de quem está fazendo o desenho.

Além disso, é necessário levar em conta que um desenho é importante, mas não define tudo.

É uma expressão de sentimentos e de desejos que podem ajudar a saber, por exemplo, como se sente a criança a respeito da sua família, sua escola, etc.

Através dos desenhos das crianças, pode-se observar detalhes que para uma pessoa adulta pode passar despercebido.

O desenho pode ser, na infância, um canal de comunicação entre a criança e seu mundo exterior.
A primeira porta que a criança abre o seu interior.
Formas de interpretação do desenho infantil
Existem algumas pistas que podem orientar os pais sobre o que diz o desenho do seu filho.
No entanto, são puramente orientações.
Segundo a especialista canadense, Nicole Bédard, o desenho diz muitas coisas.
Exemplos:
Posição do desenho
Todo desenho na parte superior do papel, está relacionado com a cabeça, o intelecto, a imaginação, a curiosidade e o desejo de descobrir coisas novas.
A parte inferior do papel nos informa sobre as necessidades físicas e materiais que pode ter a criança.
O lado esquerdo indica pensamentos que giram em torno ao passado, enquanto o lado direito, ao futuro.
Se o desenho se situa no centro do papel, representa o momento atual.
Dimensões do desenho -
Os desenhos com formas grandes mostram certa segurança, enquanto os de formas pequenas parecem ser feitas por crianças que normalmente precisam de pouco espaço para se expressar. Podem também sugerir uma criança reflexiva, ou com falta de confiança.
Traços do desenho -
Os contínuos, sem interrupções, parecem denotar um espírito dócil, enquanto o apagado ou falhado, pode revelar uma criança um pouco insegura e impulsiva.
A pressão do desenho -
Uma boa pressão indica entusiasmo e vontade. Quanto mais forte seja o desenho, mais agressividade existirá, enquanto as mais superficiais demonstra falta de vontade ou fadiga física.
As cores do desenho
O vermelho representa a vida, o ardor, o ativo;
o amarelo, a curiosidade e alegria de viver;
o laranja, necessidade de contato social e público, impaciência;
o azul, a paz e a tranquilidade;
o verde, certa maturidade, sensibilidade e intuição;
o negro representa o inconsciente;
o marrom, a segurança e planejamento.
É necessário acrescentar que o desenho de uma só cor, pode denotar preguiça ou falta de motivação.

Segundo Luquet,
o desenho para a criança é uma forma de diversão; um jogo como qualquer outro(...) convém notar que é um jogo tranqüilo que não exige companheiro e ao qual se pode dedicar em casa tão comodamente quanto ao ar livre.
(Luquet. 1969 - Pg.15)

Com muita sutileza, portanto, as garatujas revelam o olhar da criança.
Observadores, os pequenos experimentam enquanto desenham e acabam estabelecendo relações que ficam na memória.
Descobrem os resultados dos movimentos que fazem com o braço, buscam as possibilidades das formas – para depois dominá-las – e encontram os limites do papel.
Assim, criam de forma autônoma. “É com a exploração desses rabiscos que a criança vai construir sua produção autoral”
Cada rabisco, uma descoberta

Desde a década de 1970, a pesquisadora americana Rhoda Kellog estuda os primeiros traços das crianças.
Em suas pesquisas, ela observou e analisou quase 300 mil desenhos de crianças de todo o mundo e identificou padrões de estrutura, como rabiscos básicos e áreas de aplicação dos traços no papel

Além do professor ter o cuidado em analisar essas garatujas ele deve ficar atento a questão do traçado se é firme, forte e numa mesma direção além de apresentar uma mesma forma ou forma diferentes.

A garatuja é com certeza uma das primeiras formas escrita das crianças que estão despertando para a escrita convencional

Valéria Tiusso